Itaú Cultural
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Continuando a série de apresentações que começaram em novembro de 2013, o Itaú Cultural traz seis novos espetáculos da Mostra de Teatro Panorama Petrobras Distribuidora de Cultura nos dias 5, 8, 9, 12, 15, 16, 19 e 26 de fevereiro. Os espetáculos, que foram sucesso de público e crítica, são produzidos por companhias, grupos e produtores independentes apoiados pela Petrobras. Todas as peças terão tradução em libras (Língua Brasileira de Sinais).
A edição de fevereiro traz as peças Mistero Buffo, do grupo La Mínima; O Homem que Amava Caixas, espetáculo infantil da Artesanal Cia. de Teatro baseado na obra de Stephen Michael King; Tropeço, da Cia. Tato Criação Cênica; Histórias por Telefone, dirigida por Carla Candiotto; Uma Noite na Lua, com direção de João Falcão e interpretada pelo ator e comediante Gregório Duvivier; e Obsessão, dirigida por Henrique Tavares.
A Mostra Petrobras de Teatro tem apoio do Itaú Cultural e segue até março. Nos meses de novembro e dezembro de 2013 e janeiro de 2014, foram encenadas no instituto Namíbia, Não!, direção de Lázaro Ramos; Os Mamutes, texto de Jô Bilac e direção de Inez Viana; Mulheres Alteradas, direção de Eduardo Figueiredo; Um Porto para Elizabeth Bishop, direção de José Possi Neto; Hell, de Hector Babenco; A Alma Imoral, com adaptação e atuação de Clarice Niskier; Domésticas, de Bianca Byington; e A Arte e a Maneira de Abordar seu Chefe para Pedir um Aumento, de Guel Arraes.
Saiba mais sobre as peças e os horários na aba Programação. Você também pode conferir os teasers dos espetáculos Uma Noite na Lua e Obsessão na aba Vídeos.
Mostra Petrobras de Teatro
quartas 5, 12, 19 e 26; sábados 8 e 15 e domingos 9 e 16 de fevereiro de 2014
Confira os horários na aba Programação
Sala Itaú Cultural – 129 lugares
Entrada franca – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
26/02/2014 QUARTA-FEIRA - 20h às 21h20
Obsessão, dirigido por Henrique Tavares
duração: 80 min
Sala Itaú Cultural – 129 lugares
Entrada franca – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
[indicado para maiores de 14 anos] 14
A peça é uma comédia passional que conta a história de amizade e de rivalidade entre duas mulheres. O roteiro investiga, com muito humor, o universo feminino e amoroso e fala de assuntos que afligem a todos, como as relações afetivas, sonhos, frustrações, realização profissional, maternidade, padrões de beleza, autoestima, casamento e solidão. O texto faz uso do narrador, recurso muito usado nos folhetins. Com olhar crítico e poético, aliado a um humor irônico, o narrador é o mestre de cerimônias que conduz o público pela saga dessas duas mulheres. A trama, contada de maneira original, subverte a ordem cronológica e tem um final surpreendente.
O texto de Obsessão é inédito e nasceu nas páginas de um site pioneiro (www.dramadiario.com), formado por sete dramaturgos com forte atuação na cena contemporânea do Rio de Janeiro. A peça foi escrita a partir de postagens semanais, o que permitiu que os internautas acompanhassem os 15 capítulos, durante quatro meses.
Henrique Tavares
Henrique Tavares é hoje um dos mais atuantes autores e diretores cariocas. A qualidade de seu trabalho é reconhecida pelo público e pela crítica especializada. Dirigiu diversos espetáculos para o teatro. Entre seus textos mais recentes estão Epheitos Kolaterais – Novas Metamorfoses (2010); Cidade Vampira (2005), em parceria com o escritor Fausto Fawcett; Cine Teatro Drive-in (2004); Telecatch (2002), indicado ao Prêmio Shell – Categoria Especial; além do aclamado Barbara Não lhe Adora (2000). Formado em artes cênicas pela CAL (Casa de Artes de Laranjeiras), no Rio de Janeiro, Tavares participou como autor convidado do curso de dramaturgia realizado pela Royal Court Theatre, no Brasil. Foi professor do grupo Nós do Morro e já ministrou aulas de dramaturgia e interpretação no Sesc, na UniverCidade e na Sociedade Brasileira de Autores – SBAT. Atualmente, é autor roteirista da Rede Globo de Televisão, leciona interpretação na CAL e é professor de roteiro no Espaço Telezoom.
19/02/2014 QUARTA-FEIRA - 20h às 21h
Uma Noite na Lua, com Gregório Duvivier
duração: 60 min
Sala Itaú Cultural – 129 lugares
Entrada franca – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
[indicado para maiores de 10 anos] 10
Dirigida por João Falcão, a peça conta a história de um escritor sem um único título de sua autoria que luta para enfim terminar uma peça sobre um homem solitário que processa suas ideias em cima de um palco e vive às turras com a recordação de Berenice, sua ex-mulher.
Gregório Duvivier
Cria do Tablado, onde encenava peças com elencos numerosos, sucesso com o espetáculo Z. É. Zenas Emprovisadas, e atualmente destaque no Porta dos Fundos, Duvivier faz com Uma Noite na Lua seu primeiro monólogo.
João Falcão
Depois de iniciar a carreira no Recife no início dos anos 1980, o diretor e autor teatral João Falcão fez do Rio de Janeiro sua casa; na cidade, na década de 1990, estreou o musical infantil A Ver Estrelas. A partir dele enfileirou um número considerável de peças de sucesso, a mais recente, além de Uma Noite na Lua, é Gonzagão, a Lenda. Sua incursão como diretor no cinema rendeu dois longas-metragens. Na TV, firmou parcerias com o diretor Guel Arraes, caso de O Auto da Compadecida, além de trabalhos como Clandestinos – o Sonho Começou e Louco por Elas.
16/02/2014 DOMINGO - 16h às 16h50
Histórias por Telefone, dirigido por Carla Candiotto
duração: 50 min
Sala Itaú Cultural – 129 lugares
Entrada franca – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
[livre para todos os públicos; melhor aproveitado por crianças a partir de 3 anos]
Um carrossel mágico, um caranguejo que queria andar para a frente, um nariz fujão: Histórias por Telefone é um espetáculo composto de pequenas histórias bem-humoradas, repletas de espírito crítico, fantasia e delicadeza. Toda noite, às 9 horas, o senhor Bianchini liga para sua filha e lhe conta uma história inventada, mas não é só ela que aguarda ansiosamente o telefone tocar. Do outro lado da linha estão quatro curiosas telefonistas prontas para se ligar em mais uma história divertida do pai Bianchini. São sempre episódios curtos, pois falar ao telefone é caro. Mas ele não falha! O público é convidado a viajar nessas “histórias por telefone” junto com a menina, navegando em situações fantásticas, lúdicas e divertidas.
15/02/2014 SÁBADO - 16h às 16h50
Histórias por Telefone, dirigido por Carla Candiotto
duração: 50 min
Sala Itaú Cultural – 129 lugares
Entrada franca – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
[livre para todos os públicos; melhor aproveitado por crianças a partir de 3 anos]
Um carrossel mágico, um caranguejo que queria andar para a frente, um nariz fujão: Histórias por Telefone é um espetáculo composto de pequenas histórias bem-humoradas, repletas de espírito crítico, fantasia e delicadeza. Toda noite, às 9 horas, o senhor Bianchini liga para sua filha e lhe conta uma história inventada, mas não é só ela que aguarda ansiosamente o telefone tocar. Do outro lado da linha estão quatro curiosas telefonistas prontas para se ligar em mais uma história divertida do pai Bianchini. São sempre episódios curtos, pois falar ao telefone é caro. Mas ele não falha! O público é convidado a viajar nessas “histórias por telefone” junto com a menina, navegando em situações fantásticas, lúdicas e divertidas.
Carla Candiotto
Iniciou sua carreira na Europa, onde estudou com Philippe Gaulier, Ariane Mnouchkine (Théâtre du Soleil), Desmond Jones, entre outros. Na Inglaterra trabalhou com a companhia Théâtre Sans Frontières, em Paris, e atuou com a Cia. À Fleur de Peau. Trabalhou durante sete anos no Programa Doutores da Alegria. Fundou a Cia. Le Plat du Jour com Alexandra Golik, criou o primeiro espetáculo da companhia e tem no seu repertório diversos espetáculos, alguns deles premiados nacional e internacionalmente. É uma das diretoras e atrizes expoentes do teatro infantojuvenil com um trabalho muito relevante no cenário artístico atual.
Companhia Delas de Teatro
Fundada em 2001 por Cecilia Magalhães, Fernanda Castello Branco, Lilian Damasceno, Julia Ianina, Paula Weinfeld e Thaís Medeiros, a Companhia Delas de Teatro conta hoje com oito espetáculos em seu repertório. Passeando pelos universos adulto, jovem e infantil, são mais de 12 anos produzindo. Diferentemente de outras companhias de teatro, a cada novo trabalho a Companhia Delas convida um diretor diferente. Além disso, durante esses anos, formou-se um cordão de profissionais com quem gosta de trabalhar e admira. Histórias por Telefone é seu sétimo espetáculo.
12/02/2014 QUARTA-FEIRA - 20h às 20h45
Tropeço, com Cia. Tato Criação Cênica
duração: 45 min
Sala Itaú Cultural – 129 lugares
Entrada franca – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
[indicado para maiores de 14 anos] 14
Tropeço quer dar vida ao simples. Sobre uma mesa com baús e alguns pequenos objetos cria-se um mundo onde dois atores manipuladores e suas mãos dão vida a duas personagens: duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que temos da velhice, mostra-se sua solidão e as pequenas ações rotineiras, porém cria-se um universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.
Cia. Tato Criação Cênica
A Cia. Tato Criação Cênica, hoje sediada em Curitiba, foi formada em Ouro Preto (MG) dez anos atrás e já percorreu dez países e 21 estados brasileiros. A pesquisa da companhia vem da junção dos trabalhos do mímico e manipulador Dico Ferreira com a atriz e bailarina Katiane Negrão, que resultou na criação do espetáculo Tropeço e a oficina Em Busca de Uma Dramaturgia Física.
09/02/2014 DOMINGO - 16h às 16h45
O Homem que Amava Caixas, com Artesanal Cia. de Teatro
duração: 45 min
Sala Itaú Cultural – 129 lugares
Entrada franca – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
[livre para todos os públicos] L
Em um cenário composto de caixas – que se transformam em casa, montanha, castelo e aviões a partir da manipulação direta – atores contracenam com objetos e bonecos.
Embalada por uma trilha minimalista, especialmente composta para a peça e cantada ao vivo pelos atores, o espetáculo surge das imagens construídas pelo jogo cênico.
Mais do que uma simples adaptação do livro de Stephen Michael King, O Homem que Amava Caixas é uma incursão no universo imagético e literário do autor, sendo pensado dentro de uma convergência de linguagens – principal linha de pesquisa da Artesanal Cia. de Teatro – e que mistura atores, bonecos, máscaras e canto em um espetáculo de alto impacto visual e emocional. O aspecto lúdico das imagens propõe alcançar a “poesia visual” do escritor.
08/02/2014 SÁBADO - 16h às 16h45
O Homem que Amava Caixas, com Artesanal Cia. de Teatro
duração: 45 min
Sala Itaú Cultural – 129 lugares
Entrada franca – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
[livre para todos os públicos] L
Em um cenário composto de caixas – que se transformam em casa, montanha, castelo e aviões a partir da manipulação direta – atores contracenam com objetos e bonecos.
Embalada por uma trilha minimalista, especialmente composta para a peça e cantada ao vivo pelos atores, o espetáculo surge das imagens construídas pelo jogo cênico.
Mais do que uma simples adaptação do livro de Stephen Michael King, O Homem que Amava Caixas é uma incursão no universo imagético e literário do autor, sendo pensado dentro de uma convergência de linguagens – principal linha de pesquisa da Artesanal Cia. de Teatro – e que mistura atores, bonecos, máscaras e canto em um espetáculo de alto impacto visual e emocional. O aspecto lúdico das imagens propõe alcançar a “poesia visual” do escritor.
Stephen Michael King
Em 1999, o escritor australiano Stephen Michael King escreveu The Man Who Loved Boxes, um livro ilustrado para crianças que trata do delicado relacionamento de um homem introvertido com seu filho. Sem nenhum diálogo, em uma tocante declaração de amor, o livro demonstra como, através de brincadeiras lúdicas e do silêncio, pai e filho conseguem demonstrar o amor que sentem um pelo outro. O livro não demorou a ganhar prêmios importantes, tendo sido reeditado em 2009 dado ao sucesso de vendas e à importância do tema abordado. Editado, no Brasil, pela Brinque-Book, teve grande aceitação por parte da crítica literária.
05/02/2014 QUARTA-FEIRA - 20h às 21h20
Mistero Buffo, com La Mínima
duração: 80 min
Sala Itaú Cultural – 129 lugares
Entrada franca – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
[indicado para maiores de 16 anos] 16
O elenco, formado por Domingos Montagner, Fernando Sampaio e Fernando Paz, reveza-se em dezenas de personagens que perpassam diferentes quadros representando temas bíblicos recriados pela visão popular. Inspirada nos mistérios medievais e na narrativa dos jograis, a comédia apresenta uma visão crítica de temas atuais como a exploração do culto às celebridades e a ganância pelo dinheiro a partir do ponto de vista do povo.
O Mistero Buffo original, criado por Dario Fo no final da década de 1960, é uma antologia que reúne mais de 20 monólogos. Para esta encenação, foram escolhidos quatro monólogos (A Ressurreição de Lázaro; O Cego e o Paralítico; O Louco e a Morte; e O Jogo do Louco aos Pés da Cruz) interpretados pela dupla de palhaços La Mínima – considerando-se a dupla de palhaços uma unidade indivisível e inseparável. O espetáculo, fragmentado pela estética popular, apresenta, além dos quatro episódios, um Prólogo, dois Entreatos e um Final Musical. A montagem adapta a teatralidade do autor italiano à linguagem circense dos palhaços, explorada pelos atores há mais de 20 anos. A fim de trazer o universo de Fo para o Brasil, foi feita uma transposição dos diferentes dialetos italianos explorados pelo autor às gírias das ruas brasileiras.
La Mínima
Domingos Montagner, conhecido do público por suas recentes incursões televisivas como na novela Salve Jorge e na série O Brado Retumbante, forma ao lado de Fernando Sampaio o grupo La Mínima de circo e teatro. Os dois conheceram-se no Circo Escola Picadeiro em São Paulo, onde iniciaram sua dupla de palhaços. Ali criaram e levaram às ruas reprises, entradas e outros números circenses, desenvolvidos sob a orientação do Mestre Roger Avanzi, o palhaço Picolino. Em 1997, criam o Grupo La Mínima, que estreou com o espetáculo La Mínima Cia. de Ballet, baseado no humor físico e nas clássicas paródias acrobáticas. O grupo La Mínima já recebeu diversos prêmios como APCA, Em Cena Brasil (Ministério da Cultura) e Shell, e já se apresentou em festivais de circo e de teatro na França, na Espanha e no Chile, entre outros.
Neyde Veneziano
Especialista em Dario Fo, Neyde Veneziano alterna sua carreira entre direção teatral e atividades acadêmicas. Fez pós-doutorado, durante um ano, em Milão e Bolonha (Università di Bologna) pesquisando e trabalhando ao lado de Dario Fo. De volta ao Brasil, defendeu livre docência na USP sobre o mesmo tema e publicou o único livro em língua portuguesa sobre a obra de Fo. Introdutora da pesquisa sobre o Teatro de Revista na universidade, Neyde é professora do Instituto de Artes da Unicamp onde exerce a atividade de orientadora de doutorados em teatro. Em quase 30 anos de atividades teatrais, recebeu prêmios como APCA, tendo dirigido 29 espetáculos. É autora dos livros O Teatro de Revista no Brasil, As Grandes Vedetes do Brasil, De Pernas pro Ar – Teatro de Revista em São Paulo e A Cena de Dario Fo: o Exercício da Imaginação, entre outros.