Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
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Escrever é diferente da ponte pra cá? A literatura produzida nas periferias brasileiras é o tema do ciclo Margens, que acontece nas quartas 12, 19 e 26 de julho, às 19h, no Itaú Cultural, em São Paulo. Com curadoria e mediação da jornalista e pesquisadora Jéssica Balbino – especialista em cultura urbana e periférica –, os debates reúnem escritores de vários estados brasileiros, todos distanciados dos centros culturais e econômicos das cidades.
No dia 12, Allan Jonnes e Raquel Almeida falam de como se descobriram escritores, do caminho até a publicação e de como atingem seus públicos. No dia 19, Jacira Roque de Oliveira – mãe do rapper Emicida – e Letícia Brito tratam da presença feminina na literatura marginal. Por fim, no dia 26, Kika Sena e Janaína Moitinho discutem o que faz de alguém escritor. Saiba mais sobre as mesas e sobre os participantes na aba Programação.
Conheça também outros conteúdos em torno da literatura periférica lançados pelo instituto: Vamos Subverter a Geografia Literária?, debate do ciclo Encontros de Interrogação, com Cíntia Moscovich, Claudia Roquette-Pinto, Ferréz e João Filho, mediados por Mário Hélio Gomes; e os programas Jogo de Ideias sobre literatura marginal e sobre o Sarau da Cooperifa.
Ciclo Margens
quartas 12, 19 e 26 de julho de 2017
às 19h
Sala Itaú Cultural (piso térreo) | 224 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos
Veja também
A jornalista Jéssica Balbino fala de sua trajetória profissional e de seu momento de encontro com a literatura considerada marginal 26/07/2017 QUARTA-FEIRA - 19h às 20h30
mesa Ser ou Não Ser Escritor
com Kika Sena e Janaína Moitinho. Mediação Jéssica Balbino.
Ter poemas na gaveta é ser poeta? Participar de slams – e propagar a tradição oral – faz de alguém literato? Esta mesa discute o que define uma pessoa como escritor.
[duração aproximada: 90 minutos]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) | 224 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
Janaína Moitinho
Janaína Moitinho é poeta, educadora e aprendiz. Participa de saraus da cena paulistana, sempre ouvindo e compartilhando. É uma das organizadoras do Slam do Grito. Publicou zines e participou de várias antologias, entre elas a Senhoras Obscenas. Ainda não publicou.
Jéssica Balbino
Jéssica Balbino é jornalista, mestre em comunicação e divulgação cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pesquisadora de hip-hop e literatura. Dirigiu o documentário Pelas Margens, sobre as mulheres na literatura marginal/periférica. Recebeu o Prêmio Hip-Hop – Preto Ghóez, concedido pelo Ministério da Cultura (MinC), pelo livro-reportagem Hip-Hop – A Cultura Marginal (2006). Publicou também Traficando Conhecimento (2010), além de participar como coautora de diferentes obras vinculadas à literatura marginal e ao hip-hop. É produtora cultural e curadora de projetos como o Encontro de Hip-Hop e Arte da Periferia da Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas (Flipoços). É membro da Frente Nacional de Mulheres do Hip-Hop (FNMH2), do Hip-Hop Mulher e do coletivo Mjiba.
Kika Sena
Kika Sena é poeta, slammer e performer. Vive em Brasília (DF) e participou, em 2016, do Slam BNDES na Festa Literária Internacional das Periferias (Flupp), no Rio de Janeiro. Transexual e feminista, milita nessas questões e se considera escritora, mesmo antes de ter publicado. Estuda artes cênicas na Universidade de Brasília (UnB).
19/07/2017 QUARTA-FEIRA - 19h às 20h30
mesa Mulheres na Literatura Marginal/Periférica
com Jacira Roque de Oliveira e Letícia Brito
Apesar de ainda inferior ao número de publicações escritas por homens, cresce a quantidade de livros, periódicos, saraus, slams com participação, organização e autoria feminina. Nesta mesa, serão discutidos a descoberta da mulher como autora e os esforços pela publicação.
[duração aproximada: 90 minutos]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) | 224 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
Jacira Roque de Oliveira
Autodidata, dona Jacira – como é conhecida Jacira Roque de Oliveira –, tem 52 anos, boa parte deles vividos na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte de São Paulo. Trabalha com bordados e se prepara para lançar o primeiro livro neste ano, pela editora Ijumaa. É mãe do rapper Emicida e do empresário e cantor Fióti.
Jéssica Balbino
Jéssica Balbino é jornalista, mestre em comunicação e divulgação cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pesquisadora de hip-hop e literatura. Dirigiu o documentário Pelas Margens, sobre as mulheres na literatura marginal/periférica. Recebeu o Prêmio Hip-Hop – Preto Ghóez, concedido pelo Ministério da Cultura (MinC), pelo livro-reportagem Hip-Hop – A Cultura Marginal (2006). Publicou também Traficando Conhecimento (2010), além de participar como coautora de diferentes obras vinculadas à literatura marginal e ao hip-hop. É produtora cultural e curadora de projetos como o Encontro de Hip-Hop e Arte da Periferia da Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas (Flipoços). É membro da Frente Nacional de Mulheres do Hip-Hop (FNMH2), do Hip-Hop Mulher e do coletivo Mjiba.
Letícia Brito
Gaúcha que reside no Rio de Janeiro, Letícia Brito é poeta, mãe, produtora, professora, lésbica e gorda. Idealizou e produz o sarau Pizzarau, na Lapa, bairro do Rio. Co-fundadora da batalha de poetas Tagarela – o Maior Slam do Mundo, também feito no Rio. Coordenadora de produção do Poesia de Esquina Itinerante – projeto em parceria com a Agência Redes para a Juventude.
12/07/2017 QUARTA-FEIRA - 19h às 20h30
mesa Literatura Marginal
com Allan Jonnes e Raquel Almeida. Mediação Jéssica Balbino.
Uma conversa sobre a literatura marginal, feita nas bordas, nas periferias brasileiras, longe das grandes editoras. Como as pessoas nessas localidades se descobrem escritoras e publicam seus escritos? Como fazem para atingir seu público?
[duração aproximada: 90 minutos]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) | 224 lugares
Entrada gratuita
distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa
[livre para todos os públicos]
Allan Jonnes
Allan Jonnes é poeta e slammer. Nascido na cidade de Lagarto (SE), vive em Aracaju. Foi vencedor do Slam BNDES na Festa Literária Internacional das Periferias (Flupp), em 2016, no Rio de Janeiro. É um dos organizadores do Sarau Debaixo – que enfrenta dificuldades por acontecer sob um viaduto –, em Aracaju, e lançou o livro Pequeno Volume em 2016.
Jéssica Balbino
Jéssica Balbino é jornalista, mestre em comunicação e divulgação cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pesquisadora de hip-hop e literatura. Dirigiu o documentário Pelas Margens, sobre as mulheres na literatura marginal/periférica. Recebeu o Prêmio Hip-Hop – Preto Ghóez, concedido pelo Ministério da Cultura (MinC), pelo livro-reportagem Hip-Hop – A Cultura Marginal (2006). Publicou também Traficando Conhecimento (2010), além de participar como coautora de diferentes obras vinculadas à literatura marginal e ao hip-hop. É produtora cultural e curadora de projetos como o Encontro de Hip-Hop e Arte da Periferia da Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas (Flipoços). É membro da Frente Nacional de Mulheres do Hip-Hop (FNMH2), do Hip-Hop Mulher e do coletivo Mjiba.
Raquel Almeida
Raquel Almeida é de Pirituba, zona norte de São Paulo. Desde 2007, realiza o Sarau Elo da Corrente, no Bar do Santista, no bairro onde vive. Em 2008, publicou, com Soniza M.A.Z.O., o livro Duas Gerações Sobrevivendo no Gueto. Já em 2015, lançou Sagrado Sopro. Ajudou a fundar e participou do coletivo feminino Esperança Garcia, também na zona norte paulistana.